Já reparou como agora adquirimos o hábito de nos referirmos aos acontecimentos tendo a pandemia como marco?
Não sei você, mas eu em muitos momentos me pego falando de fatos e situações passadas citando que foi antes ou até mesmo bem antes da pandemia.
Este foi um acontecimento marcante para todos nós. Com mais ou menos intensidade a depender do que ocorreu na vida de cada um.
Para mim, posso aqui dizer que terei a pandemia como uma lembrança marcante pois perdi um ente querido. Mas não foi por isso que optei por fazer esta descrição. Vamos em frente…
Ao mesmo tempo em que vivenciar uma pandemia nos trouxe questões complexas a serem trabalhadas, ela também foi pano de fundo para muitas oportunidades e justificativas de procrastinação, falta de atitude perante a vida e de tantas outras desculpas para não tomarmos as rédeas da nossa vida como deveríamos.
Sei perfeitamente que muita coisa aconteceu neste período e que foi um momento delicado para muitas famílias e negócios. Não quero aqui “tapar o sol com a peneira” e dizer que não vivenciamos momentos delicados em todos os aspectos.
Batalhas mentais
O objetivo do que escrevo não é causar polêmica, mas sim trazer à tona a reflexão sobre: até onde a pandemia foi responsável pelas coisas que aconteceram na vida de cada um de nós?
Até onde “nós” não fomos os culpados pela situação em que nos encontramos?
Até que ponto nos deixamos levar pelo momento e paramos de lutar pelo que tanto desejávamos?
Que tipo de ação nós promovemos para que pudéssemos alterar algum aspecto da nossa vida que não estava dentro do que esperávamos?
Quantas foram as vezes que culpamos a pandemia por algo que poderia ter sido resolvido por nós mesmos?
O que fizemos neste ano de 2022 para que nossa vida voltasse a seguir o rumo certo?
O que foi feito em 2022 que pode repercutir positivamente para 2023?
Escrevo estas linhas no 1º dia de dezembro de 2022, mês tão representativo que paramos para analisar e fazer um balanço do ano que se finda. E por falar em balanço, se você colocasse a sua vida numa balança, ela tenderia para que lado? Para o lado positivo, das conquistas, dos desafios enfrentados mesmo que os objetivos não tenham sido alcançados; ou ela tenderia para o fracasso, decepção e falta de êxito?
Seja para um lado, ou para o outro, todo início de ano sempre nos traz a oportunidade de um recomeço, embora não necessariamente precisemos dele para realizar mudanças nas nossas vidas.
Mas, o novo ano está vindo aí, o que você pensar a respeito disso?
O que gostaria de alcançar?
Quais sonhos pretende realizar?
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