Há momentos em nossas vidas que precisamos tomar decisões um tanto delicadas. Um deles é a hora que vamos escolher a nossa profissão. Algumas pessoas veem este momento como uma decisão a ser defendida; uma decisão parecida como a de ter um filho, no sentido de que ela durará uma vida inteira, e por isso pensam que ela precisa ser pensada com muito cuidado e carinho.
Concordo que é uma decisão importante, mas a vida muda, nós mudamos e a escolha da carreira também pode mudar. O que não impacta na importância da decisão. Quanto mais assertiva ela for, melhor.
Na hora de dar esse passo surgem diversas dúvidas como por exemplo a sobrevivência. Será que tal profissão vai me oferecer uma vida econômica segura e confortável? Essa área vai me proporcionar a estabilidade que preciso?
Essas e outras questões permeiam o nosso campo mental e acabam causando um pouco de alvoroço. Mas, convido-os a uma reflexão um pouco mais profunda onde analisaremos a questão da profissão e carreira de uma forma mais detalhada. Será que já paramos para pensar se exercer essa ou aquela função vai nos causar satisfação? E a rotina, iremos suportar?
Nesta hora é preciso analisar com muita calma e reflexionar que, a escolha na nossa área de atuação fará com que tenhamos que desempenhar um papel / uma atividade durante um período considerável da nossa vida. E uma boa pergunta a ser fazer é: De que forma podemos vivenciar essa fase sem sofrimento?
E a resposta tem que vir da consciência e do coração.
Se perceber que desempenhar uma tarefa vai te deixar bem, satisfeito, feliz, então aí está a resposta. Agora se o objetivo for apenas ascensão financeira e status, certamente nos tornaremos infelizes e não suportaremos encarar essa máscara por um longo período. A fadiga e a rotina do dia a dia tomarão conta e após um tempo não muito longo não suportaremos desenvolver as atividades do dia a dia.
Pensar na gestão da carreira é algo de extrema importância na nossa caminhada enquanto seres sociáveis.
Muitas vezes a sociedade nos cobra que sejamos e estejamos em determinado posto ou degrau. E como nos vemos com este tipo de cobrança? Estamos de acordo?
Não devemos tomar decisões pensando exclusivamente no outro.
Trata-se de uma decisão individual e pessoal, portanto cabe-nos pensar e fazer a escolha que melhor nos aprouver. Já dizia o ditado popular: Quem faz o que gosta não trabalha, se diverte. Reflitamos sob essa ótica e certamente tomaremos a decisão mais adequada.